sexta-feira, 20 de abril de 2007

Para desfazer o aquecimento global

Enquanto se discutem sobre a nova via como solução política do mundo (não mais o capitalismo e nem mais o socialismo) e não se chegam a (s) teoria (s), posso comunicar que desde a muitos tempos já se enraizava a solução para ter uma vida melhor- a vida indígena.
Cada vez mais estamos nos auto-destruindo, devido as nossas ganâncias, ao materialismo como finalidade, a eterna busca incessante pelo progresso, a sempre ter mais do que já temos. Esses pensamentos fazem com que desenfreadamente assassinemos o globo, o ecossistema, a biodiversidade, o planeta terra. Em busca de riquezas estamos lançando gases tóxicos na terra e a reação é o desenfreado aquecimento global (secas e tempestades violentas em diferentes áreas).
Os cientistas alertam de forma negativa o extermínio do nosso lar se caso não façamos nada para melhorar essa situação. Culpados? Muitos, desde cada um de nós até os maiores poluidores do mundo (Estados Unidos). Este país que já passou uma imagem de “o salvador da América” e do mundo há algum tempo vem perdendo esse posto, a verdadeira face vem sendo revelada. Em consoante ao avanço tecnológico e bélico os norte-americanos são capazes de tudo, até mesmo auto-destruir.
Por outro lado, existem comunidades que lutam a favor da natureza e a prosperidade da espécie humana, da flora e da fauna. Um desses exemplos são as comunidades aborígines, chamados pelo colonizador de índios. Os índios são amantes do ecossistema. Mesmo com todo genocídio há milênios sofrido (e sofrendo), aonde residem tribos indígenas preserva-se a terra. Por isso, sempre digo: temos que aprender muito com os primeiros habitantes humanos e do planeta.
Os índios são amáveis, produzem coletivamente, respeitam as suas famílias, amam e respeitam a natureza, não procuram ter excedentes como formas de lucro, dão atenção e carinho aos seus filhos, portanto são historicamente filhos de Deus – sem precisar do aval da Igreja como em tempos atrás.
Se os “civilizados” continuarem com suas ganâncias, o lucro como meta fundamental e desrespeitando a sua morada terrestre, o que se verá é uma avalanche da natureza frente ao homem e sua significativa extinção. Estamos sendo canibais de nós mesmo.

NOTA: No dia 19 de Abril comemoram-se dez anos da morte do índio da tribo Pataxó – Galdino Jesus dos Santos, morto por “garotos” que o atearam fogo em Brasília. Até quando ficarão impunes? Até quando esse desrespeito aos nossos irmãos índios? O que o dia 19 de abril tem para se comemorar se cada vez mais exterminamos e violamos suas leis, crenças e utopias? Até quando ficaremos bestializados e não fazemos nada para salvá-los do vício do álcool, fome, suicídio e das graves doenças? Até quando iremos só ler, escrever e lamentar?