quarta-feira, 7 de abril de 2010

Formando nulidades

Caros amigos, como vão? Estou demorando um pouco para atualizar esse blog porque estou muito atarefado, mas espero em tempo diminuir em tempo essas problemáticas e me dedicar também a este nosso blog. Deixo a todos vocês um texto feito por Marcel Leal, escritor, jornalista e comunicador do jornal A Região (www2.uol.com.br/aregiao)em que ele fala sobre a preocupação com o futuro dos nossos alunos que vem passando de qualquer forma e maneira, o que isso acareta sobre o nosso futuro, sociedade e sobre eles mesmo. Vale apena ler e conferir.
"Uma moça no shopping me chamou a atenção para uma coisa séria e preocupante.
O esquema de passar a criança de ano independente de ela ter aprendido as matérias é um crime contra o futuro.
Eu já vi casos horríveis de perto, como uma mulher que concluiu o segundo grau mas não sabia escrever um bilhete nem entender o que dizia um.
Ou uma professora de banca que não identificava os erros do aluno e achava que tudo estava certo. Observe: ela reforça o ensino já errado.
Todo esse contingente de pessoas mal formadas, semi analfabetas ou alfabetizadas que não sabem entender o que leem, consegue entrar na faculdade graças à promiscuidade atual.
Existem tantas unidades de curso superior e a briga entre elas por alunos é tão grande, que qualquer um entra em alguma faculdade.
E sai de lá “adevogado”, “inginheiro”, “acriteto”, “fessô”, “dotô”. Sai e atua na sociedade.
E vira juiz porque passou tempo suficiente tentando. E vira projetista de obras críticas porque conhece o político certo.
E vai dar aula para outros analfabetos funcionais. E mata os pacientes porque não sabe direito o que a bula informa.
Passar alunos sem prova, deixar de reprovar e mandar repetir o ano, é crime. Grave.
Eu tenho a benção de ter escola particular para minha filha. Mas a educação de quem não tem me afeta e afeta a todos.
Temos que combater isso".